A minha história. Como o Feng Shui entrou na minha vida
Desde que me conheço que ando à procura de algo, sem no entanto saber muito bem o quê.
Quando era adolescente andava à procura de ser como as outras e de ter aquilo que as outras tinham. Quando terminei os estudos andei à procura daquela profissão que iria fazer para o resto da vida. Ao mesmo tempo andava também à procura de alguém que me fizesse sentir mais completa. E, pelo meio, andava ainda à procurava de adquirir algum tipo de conhecimento que me ajudasse a entender o que é que eu afinal estava à procura.
Foi precisamente aqui que o Feng Shui entrou na minha vida.
Quando entrei para o curso de Feng Shui eu estava, mais uma vez, à procura de algo. Mas neste caso o que eu procurava era um complemento à minha licenciatura em Design de Interiores. Achava que os dois iam bem juntos, o que me poderia ajudar a obter mais clientes. No entanto, os planos que os deuses tinham para mim eram outros, e aquilo que eu acabei por encontrar foi algo bem diferente daquilo que eu andava à procura.
E tudo começou no momento em que eu peguei na minha casa para a analisar.
O poder que descobri no Feng Shui
Fazer uma análise de Feng Shui à própria casa é como ir ao oftalmologista e perceber que durante toda a nossa vida andámos a ver mal. Pior ainda, é constatar que a imagem que temos de nós mesmos tem muito pouco a ver com aquela que de facto é verdadeira.
Dito por outras palavras, observar a nossa casa através do olhar atento do Feng Shui é perceber o que nos está a impedir de alcançar na vida o que mais queremos. Como? Porque nós refletimos no exterior tudo o que se passa no nosso interior.
Não te vou mentir. Descobrir isto pode ser um pouco assustador (pelo menos para mim foi). E quando assim o é, fica nas nossas mãos a forma como escolhemos lidar com a situação. Nós podemos:
Inventar desculpas e fugir à questão. É a típica reação de “o problema não é meu, é do outro” (ou, neste caso, da casa). O que no Feng Shui pode até significar decidirmos mudar de casa.
Tomar consciência de todas as coisas que ainda temos para resolver dentro de nós e trabalhar nisso.
Desacreditar todo o processo e seguir com a nossa vida da mesma forma, na esperança de que as coisas mudem por si só.
No meu caso, depois de ter visto tudo aquilo que a minha casa me mostrou sobre mim, eu optei pela segunda hipótese. Aquela que no princípio é a mais difícil e frustrante de todas, mas que aos poucos se vai tornando cada vez mais recompensante.
Contudo, tenho de ser sincera contigo. Passar por este processo não é nada fácil, principalmente quando descobrimos coisas que preferíamos não saber. E a mim aconteceu-me exatamente isso quando percebi que estava numa casa que, segundo o Feng Shui Clássico, não era propícia a encontrar um relacionamento. O que, por sua vez, demonstrava que eu própria também não estava preparada para ter um, ao contrário daquilo que eu pensava.
Mas à medida que eu fui deixando passar a frustração inicial também me fui apercebendo o quanto isso era verdade. Sobretudo porque ainda tinha coisas para resolver dentro de mim que eu achava que já estavam resolvidas.
E uma delas era a relação com o meu pai…
Utilizar o Feng Shui para curar
O bom do Feng Shui é que se pode utilizar a casa não só para fazer o “diagnóstico” das nossas “dores”, mas também para nos ajudar a resolver algumas coisas que ainda temos bloqueadas na nossa vida.
E foi isso mesmo o que eu fiz.
Com a ajuda de uma profissional mudei algumas coisas em casa e coloquei em sítios específicos aquilo a que nós chamamos de “símbolos de cura”.
Qual foi o resultado?
Um telefonema ao meu pai que tomei coragem para fazer, depois de estarmos mais de 6 anos sem nos falar…
A minha casa, o Feng Shui e eu
Para além de espelhar o nosso Eu mais profundo e inconsciente, a casa que escolhemos habitar também nos dá, por si só, a oportunidade de transformar a nossa vida para melhor. Leve isso o tempo que levar, e de acordo com o trabalho que cada um está disposto a fazer.
No meu caso, foi com esta casa que eu consegui finalmente encontrar a tal profissão que quero fazer para o resto da minha vida. Já para não falar do potencial de “terapeuta” que descobri em mim e que achava que não tinha.
Hoje sou consultora porque acredito no poder do Feng Shui. Não para trazer apenas harmonia à casa, mas para trazer equilíbrio a cada um de nós através da tomada de consciência do que quer que seja que ainda nos está a limitar.
É isto o que gosto de fazer. É isto o que continuo a fazer comigo. E é isto o que quero fazer contigo.
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