“Tenho a minha casa à venda há cerca de um ano e não a consigo vender. Porquê?”

Foi mais ou menos isto o que a Elsa me disse quando entrou em contacto comigo através da minha página de Facebook.

Via-se que ela estava desgastada com todo o processo. Ela própria mo disse.

“As visitas correm muito bem. Todos gostam muito da casa segundo o que verbalizam, mas depois nem chegam a fazer proposta. Desculpam-se por ser um R/C ou pelo elevado valor do condomínio. A verdade é que isto me começa a desgastar bastante. Assim, pensei que uma consulta sua [de Feng Shui] poderia ajudar.”

Mas não era preciso fazer uma consulta de Feng Shui.

E eu sabia-o.

A Elsa tinha chegado até mim por causa de um curso de Coaching que ambas íamos fazer no Porto. Ela como aluna e eu como professora convidada.

Eu entrei logo no primeiro dia de aulas para conhecer as alunas e saber o que as tinha levado até ali. Quando chegou a vez da Elsa falar, ela partilhou com o pequeno grupo de sete pessoas os planos que tinha para o futuro e de como estes estavam empatados devido ao problema que existia com a venda da casa.

Naquela altura o mercado já estava em alta e por isso não se conseguia perceber porque é que aquela bonita casa não se conseguia vender.

Até que eu comecei a falar com a Elsa…

Tudo está interligado entre si

Na nossa cabeça é difícil de compreender como é que há coisas que influenciam outras. Nomeadamente, como é que uma casa não se vende por “culpa” da pessoa, quando ela até quer que a casa se venda.

Não tem lógica, pois não?

Mas acontece.

O nosso subconsciente é poderosíssimo. Já muita gente se fartou de o dizer. A capacidade que ele tem de influenciar a nossa vida – quer nos dêmos conta disso quer não – é incrivelmente assustadora. Nós pensamos que certas coisas nos acontecem por azar nosso, mas não temos ideia de como muitas vezes somos nós os “responsáveis” por elas nos acontecerem.

O caso da Elsa era um deles.

De facto, conscientemente, a Elsa queria muito vender a sua casa. O problema é que o seu subconsciente não. Ele ainda não estava preparado para vender a casa, sobretudo enquanto a Elsa não resolvesse algumas questões que tinha para resolver dentro de si.

Não foi fácil chegar ao ponto da questão. Não foi fácil para a Elsa aceitar o que eu lhe estava a dizer. Normalmente nós estamos tão convictos das nossas “certezas” que se torna deveras difícil e doloroso ouvir “o que realmente se está a passar”. Sobretudo quando estamos a falar de algo que está completamente escondido no nosso inconsciente.

Até tornares o inconsciente consciente, ele irá conduzir a tua vida e tu lhe chamarás destino - Carl Jung

Felizmente a Elsa conseguiu dar a volta à questão, mas nem sempre é assim. Aceitar o que nos estão a dizer leva-nos muitas vezes ao chão, de onde por vezes temos dificuldade em sair.

Eu também sei o que isso é.

No entanto, quando o conseguimos fazer, a história costuma ter um final feliz. Que foi precisamente o que aconteceu à Elsa, antes mesmo de o curso terminar.

O mérito, porém, é todo dela. Eu apenas lhe dei a conhecer a verdadeira causa do seu problema. 

Aqui fica o seu testemunho

Em outubro de 2017 iniciei uma formação em Coaching que integrava o Feng Shui como lente de auto-análise e de auto-descoberta, com o objetivo de contribuir para a promoção do desenvolvimento pessoal.

Até então pouco ou nada conhecia desta corrente e a expectativa era imensa.

Fascinada com os contributos do Feng Shui para o nosso autoconhecimento e a perceber o impacto que o nosso contexto/espaço de vida tem na nossa vida, rapidamente partilhei que tinha o meu apartamento à venda há meses (quase anos poderia dizer), que as visitas eram sempre um sucesso, mas que nunca ninguém avançava com uma proposta de compra.

Estava certa de que aquilo que precisava era de uma consulta de Feng Shui com a Raquel para me ajudar a desbloquear a situação, longe de perceber que o bloqueio estava em mim! Colocava na venda da casa toda a responsabilidade pela minha vida e projetos futuros, e justificava o não estar a avançar nestes domínios com a dificuldade em vender a casa.

Vender a casa era tudo o que precisava para fazer acontecer o resto e nada fazia porque a casa não se vendia. Simples de perceber, correto? Não!

Nessa sessão, nessa dura sessão, fui confrontada comigo. Com os meus medos, as minhas responsabilidades e os meus poderes. A Raquel estava a ajudar-me a perceber onde estava o bloqueio, mas era eu que tinha que agir, não outros por mim! Eu estava a prender-me, a desresponsabilizar-me do processo e muito apegada a tudo o que o apartamento representava na minha vida!

Nesse dia, fiz todo o percurso do local de formação a casa a chorar e a chorar continuei em casa, absolutamente perdida! Quando sentimos que nos tiram o chão e as referências que assumimos como absolutas para a nossa vida, seguir em frente é doloroso! Quis desistir! Ponderei não voltar a mais nenhuma sessão!

Depois deixei que aquele dia entrasse em mim, ouvi tudo de novo e deixei que se encaixasse em mim e na minha vida! Aceitei e voltei!

O apartamento vendeu-se ainda antes do curso terminar! :)

- Elsa Pacheco –

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