Artigos de Feng Shui
Como aplicar Feng Shui à tua casa?
Aqui explico-te como.
Por vezes passamos por situações em que sentimos que alguma área da nossa vida se encontra bloqueada ou estagnada. Por mais que nos esforcemos para atingir uma mudança, parece que a energia simplesmente não flui.
É precisamente aqui que o Feng Shui te pode ajudar.
Ao fazeres pequenas mudanças em casa seguindo alguns princípios de Feng Shui, estarás não só a transformar a energia da tua casa como também a tua, o que inevitavelmente acabará por afetar a tua vida.
Para que possas fazer essas mudanças de uma forma simples e fácil, preparei para ti estes 5 passos que te guiarão nesse processo.
Como fazer mudanças com a ajuda do Feng Shui?
Começa por avaliar como se encontra a tua casa neste momento, fazendo este pequenos exercício que te proponho aqui.
Divide a planta da tua casa nos nove sectores do Bagua, tal como te explico mais abaixo.
Identifica a área da tua vida que pretendes mudar e vê em que parte da tua casa ela se localiza.
Verifica como se encontra esse espaço e age sobre ele. Arruma, faz uma limpeza a fundo e arranja o que estiver estragado. Liberta-te do que já não utilizas e do que não te transmite sensações positivas. Muda a decoração se sentires necessidade disso ou dá um novo ar àquela que já tens.
Coloca novos artigos decorativos que reflitam o que queres atrair para a tua vida ou a forma como te queres sentir a partir de agora.
O que é o Bagua e como aplicá-lo à tua casa?
O Bagua é uma ferramenta utilizada no Feng Shui para dividir a planta de uma casa em sectores ou áreas de vida. Ele ajuda-nos a perceber o que devemos mudar em casa, de forma a conseguirmos trazer mais harmonia e equilíbrio para as nossas vidas.
Para saberes como está dividida a tua casa, observa as imagens que te apresento em baixo e que te ensinam a aplicar o Bagua à planta de qualquer casa.
Apesar de existirem outras abordagens de Feng Shui que dividem a planta de forma diferente, o método que eu utilizo aqui – o Feng Shui Intuitivo – divide a casa a partir da localização da porta de entrada.
1. Coloca a planta da tua casa com a porta de entrada virada para ti.
2. Fecha a planta numa forma geométrica regular caso ela não o seja.
3. Divide a planta em três partes iguais na vertical.
4. Divide a planta em três partes iguais na horizontal.
5. Coloca os números de 1 a 9 nos seus respetivos quadrados conforme mostra a imagem.
6. Observa o Bagua que te apresento em baixo e vê em que zonas da tua casa calham as nove áreas de vida.
Nota: Se vives numa moradia terás de considerar a saída das escadas como sendo a porta de entrada para os restantes pisos. Caso o Bagua não bata certo entre todos os pisos não te preocupes, isso é normal.
O Bagua e as nove áreas de vida
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Decora a tua casa no estilo escandinavo seguindo estes 10 passos
Queres saber o que precisas de fazer para transformares a decoração da tua casa no estilo escandinavo? É simples! Espreita estas dicas.
Moderna, minimalista, confortável e acolhedora. São estas as palavras que caracterizam a decoração escandinava, uma decoração que nunca sai de moda.
O segredo está tanto na simplicidade dos ambientes como no design que é utilizado nas peças de mobiliário, iluminação ou decoração.
Mas engane-se quem pensa que aqui o mais importante é dar nas vistas! Na decoração nórdica a funcionalidade é algo que nunca se descura. É por isso que eu também sou uma apaixonada por ela.
Se queres saber como podes tornar a decoração da tua casa neste estilo, segue estes passos que te apresento aqui:
1º Passo
Liberta-te de toda a tralha! No que diz respeito à decoração escandinava, lembra-te sempre deste mantra:“Menos é Mais”!
2º Passo
Combina artigos em madeira com outros em branco. A ideia é misturar o estilo “clean” com o natural. É uma combinação que nunca falha!
3º Passo
Utiliza o branco e/ou o cinzento como cores base e depois adiciona apontamentos de cor em tons pastel. Quanto mais suave for a tua palete de cores, menos te cansarás. Se preferires, também podes fazer a tua decoração utilizando apenas a cor cinzenta nos seus vários tons.
4º Passo
Para quebrar as linhas direitas e um visual demasiado “sóbrio”, utiliza padrões nos tapetes e/ou nas almofadas. No estilo nórdico querem-se padrões às riscas ou geométricos.
5º Passo
Aposta em peças de design. Não há nenhuma decoração escandinava que não tenha pelo menos uma peça de autor (escandinavo, claro!) ou algo que faça a sua vez. É um “must have” deste estilo.
6º Passo
Acrescenta algum brilho à decoração utilizando objetos em metal. O “rose gold” é dos que está mais na moda.
7º Passo
Dá destaque às paredes da tua casa conjugando vários quadros de diferentes tamanhos. Não há decoração escandinava que não tenha uma parede assim!
8º Passo
Coloca uma peça de destaque na tua decoração. Algo que capte o teu olhar. Normalmente utilizam-se peças de design escandinavo, mas podes sempre ir mais além com a tua criatividade desde que sigas as regras do que te disse até agora.
9º Passo
Utiliza plantas naturais como peças chave da tua decoração. Para além de serem uma excelente adição a qualquer casa, são sempre sinónimo de bom Feng Shui. ;)
10º Passo
Coloca uma manta fofinha no sofá, na cama ou numa cadeira, mesmo que não precises dela. Não há nada melhor do que isso para dar um ar acolhedor ao espaço.
Boas decorações!
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“Porque não consigo engravidar?”
Foi esta a pergunta que a Maria me fez quando marcou uma consulta comigo. Agora estava nas minhas mãos descobrir o porquê.
Foi esta a pergunta que a Maria me fez quando marcou uma consulta comigo. Agora estava nas minhas mãos descobrir o porquê.
Confesso que estava com algum receio de não lhe conseguir ajudar… Nem sempre é fácil descobrir o verdadeiro “porquê” das coisas (não) acontecerem. E quando o descobrimos, nem sempre é fácil explicá-lo à pessoa de maneira a que se dê um “clique” na sua cabeça.
Mas com a Maria consegui, felizmente, ambas as coisas.
Eu e a Maria já nos conhecíamos há algum tempo, pois tínhamos trabalhado juntas. Apesar de nos vermos com pouca frequência, eu sabia que ela tinha passado por uma fase extremamente difícil, longa e dolorosa quando tentou engravidar pela primeira vez.
Um dia contactei a Maria para conhecer a sua filha e saber um pouco mais sobre o seu caso, pois tinha tirado um pequeno curso de Feng Shui ligado ao tema da maternidade e queria estudar casos reais.
Dizem que nada acontece por acaso e, de facto, não deve ter sido mesmo por acaso que eu contactei a Maria para falar sobre esse assunto, uma vez que anos mais tarde foi ela que me procurou quando se viu novamente a par com a mesma situação.
Quem controla a tua vida é o teu subconsciente
Já muito se disse acerca do poder que o nosso subconsciente tem e de como ele joga um papel determinante em tudo o que nos acontece. Mas por alguma razão nós continuamos a fazer a nossa vida como sempre fizemos, esperando que um dia as coisas se deem da maneira como sempre as idealizámos apenas por esforço nosso.
De facto, isso pode acontecer. Mas até isso tem uma explicação “subconsciente”. No entanto, não é desses casos que eu quero falar aqui hoje.
Ao contrário daquilo que nós pensamos, é a nossa mente inconsciente que comanda 90% da nossa vida e não a nossa mente consciente. Quando elas estão em sintonia, querendo ambas a mesma coisa, tudo aquilo que tu queres realiza-se. Mas quando isso não acontece, as coisas simplesmente não se dão, uma vez que a tua mente inconsciente consegue ser mais forte do que tu.
E o é que isto significa mais especificamente?
Significa que, conscientemente, tu até podes querer muito ter um filho, mas inconscientemente não.
Porquê?
Porque existem medos, traumas ou qualquer outro tipo de bloqueios gerados ao longo da tua vida que o teu subconsciente foi guardando e que agora, por qualquer razão, foram despoletados pelo teu desejo de estar grávida. E até que eles sejam reconhecidos e ultrapassados, eles irão entrar em cena quando menos esperares, sabotando questões importantes da tua vida.
Era precisamente isso o que estava a acontecer com a Maria.
O terapeuta pode até indicar-te onde está a porta, mas és tu que a tens de passar.
Ultrapassar crenças que se foram formando ao longo da nossa vida (sobretudo durante a infância) e que agora estão a bloquear algo que desejamos muito não é fácil. Mas a Maria foi exímia nisso!
Depois de eu ter identificado a raiz do seu problema e de lhe ter dado algumas sugestões de como é que ela o poderia ultrapassar, a Maria fez o seu trabalho de casa como ninguém.
E fê-lo de tal forma bem, que passado pouco tempo recebi a maravilhosa notícia de que ela tinha finalmente conseguido engravidar. :)
Aqui fica o seu testemunho
Se não conhecesse a Raquel, talvez não me lembrasse do Feng Shui para ajudar a resolver desequilíbrios na vida pessoal. Ainda assim, a ideia que tinha estava longe de corresponder a toda a abrangência e profundidade da intervenção de uma sessão de Feng Shui, ou do que ela despoleta.
Há uns anos atrás, quando tive a minha primeira filha, a Raquel combinou um lanche comigo para nos revermos, conhecer a bebé e falarmos um pouco de como o Feng Shui também se cruza com o tema da infertilidade, pois conhecia cada vez mais pessoas que, como eu, passam anos a debater-se com este problema, quase sempre sem se falar muito no assunto. A infertilidade é como um iceberg, só se vê a ponta, mas debaixo da superfície a sua dimensão é gigantesca.
Na altura partilhei plantas da minha casa, mais para case study da Raquel do que para outra coisa, pois estava toda feliz com o nascimento da minha bebé. Só voltei a lembrar-me deste episódio no ano passado, depois do insucesso ao tentar ter outro filho.
Pensei que escolher a divisão certa para o quarto de casal e dar mais alguma atenção à casa seria uma ajuda, mas na verdade foi uma viagem introspetiva como eu não imaginava! E foi um olhar para a vida, para a nossa infância, para as nossas escolhas, por uma perspetiva que eu nunca tinha experimentado. Por vezes acontecem coisas aparentemente contraditórias nas nossas vidas, mas é porque não estamos a ver “the big picture” ou não estamos a saber comunicar bem ou da forma certa com o nosso eu mais subconsciente.
Que viagem, Raquel! Obrigada do fundo do coração – sei que também fazes estas coisas com o coração.
Ah! É verdade, estou a 3 meses de ter o meu segundo tão desejado filho.
- Maria Nogueira –
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“Tenho a minha casa à venda há cerca de um ano e não a consigo vender. Porquê?”
Foi mais ou menos isto o que a Elsa me disse quando entrou em contacto comigo através da minha página de Facebook, pois queria marcar uma consulta de Feng Shui. O que ela não esperava era a resposta que eu tinha para lhe dar…
Foi mais ou menos isto o que a Elsa me disse quando entrou em contacto comigo através da minha página de Facebook.
Via-se que ela estava desgastada com todo o processo. Ela própria mo disse.
“As visitas correm muito bem. Todos gostam muito da casa segundo o que verbalizam, mas depois nem chegam a fazer proposta. Desculpam-se por ser um R/C ou pelo elevado valor do condomínio. A verdade é que isto me começa a desgastar bastante. Assim, pensei que uma consulta sua [de Feng Shui] poderia ajudar.”
Mas não era preciso fazer uma consulta de Feng Shui.
E eu sabia-o.
A Elsa tinha chegado até mim por causa de um curso de Coaching que ambas íamos fazer no Porto. Ela como aluna e eu como professora convidada.
Eu entrei logo no primeiro dia de aulas para conhecer as alunas e saber o que as tinha levado até ali. Quando chegou a vez da Elsa falar, ela partilhou com o pequeno grupo de sete pessoas os planos que tinha para o futuro e de como estes estavam empatados devido ao problema que existia com a venda da casa.
Naquela altura o mercado já estava em alta e por isso não se conseguia perceber porque é que aquela bonita casa não se conseguia vender.
Até que eu comecei a falar com a Elsa…
Tudo está interligado entre si
Na nossa cabeça é difícil de compreender como é que há coisas que influenciam outras. Nomeadamente, como é que uma casa não se vende por “culpa” da pessoa, quando ela até quer que a casa se venda.
Não tem lógica, pois não?
Mas acontece.
O nosso subconsciente é poderosíssimo. Já muita gente se fartou de o dizer. A capacidade que ele tem de influenciar a nossa vida – quer nos dêmos conta disso quer não – é incrivelmente assustadora. Nós pensamos que certas coisas nos acontecem por azar nosso, mas não temos ideia de como muitas vezes somos nós os “responsáveis” por elas nos acontecerem.
O caso da Elsa era um deles.
De facto, conscientemente, a Elsa queria muito vender a sua casa. O problema é que o seu subconsciente não. Ele ainda não estava preparado para vender a casa, sobretudo enquanto a Elsa não resolvesse algumas questões que tinha para resolver dentro de si.
Não foi fácil chegar ao ponto da questão. Não foi fácil para a Elsa aceitar o que eu lhe estava a dizer. Normalmente nós estamos tão convictos das nossas “certezas” que se torna deveras difícil e doloroso ouvir “o que realmente se está a passar”. Sobretudo quando estamos a falar de algo que está completamente escondido no nosso inconsciente.
Até tornares o inconsciente consciente, ele irá conduzir a tua vida e tu lhe chamarás destino - Carl Jung
Felizmente a Elsa conseguiu dar a volta à questão, mas nem sempre é assim. Aceitar o que nos estão a dizer leva-nos muitas vezes ao chão, de onde por vezes temos dificuldade em sair.
Eu também sei o que isso é.
No entanto, quando o conseguimos fazer, a história costuma ter um final feliz. Que foi precisamente o que aconteceu à Elsa, antes mesmo de o curso terminar.
O mérito, porém, é todo dela. Eu apenas lhe dei a conhecer a verdadeira causa do seu problema.
Aqui fica o seu testemunho
Em outubro de 2017 iniciei uma formação em Coaching que integrava o Feng Shui como lente de auto-análise e de auto-descoberta, com o objetivo de contribuir para a promoção do desenvolvimento pessoal.
Até então pouco ou nada conhecia desta corrente e a expectativa era imensa.
Fascinada com os contributos do Feng Shui para o nosso autoconhecimento e a perceber o impacto que o nosso contexto/espaço de vida tem na nossa vida, rapidamente partilhei que tinha o meu apartamento à venda há meses (quase anos poderia dizer), que as visitas eram sempre um sucesso, mas que nunca ninguém avançava com uma proposta de compra.
Estava certa de que aquilo que precisava era de uma consulta de Feng Shui com a Raquel para me ajudar a desbloquear a situação, longe de perceber que o bloqueio estava em mim! Colocava na venda da casa toda a responsabilidade pela minha vida e projetos futuros, e justificava o não estar a avançar nestes domínios com a dificuldade em vender a casa.
Vender a casa era tudo o que precisava para fazer acontecer o resto e nada fazia porque a casa não se vendia. Simples de perceber, correto? Não!
Nessa sessão, nessa dura sessão, fui confrontada comigo. Com os meus medos, as minhas responsabilidades e os meus poderes. A Raquel estava a ajudar-me a perceber onde estava o bloqueio, mas era eu que tinha que agir, não outros por mim! Eu estava a prender-me, a desresponsabilizar-me do processo e muito apegada a tudo o que o apartamento representava na minha vida!
Nesse dia, fiz todo o percurso do local de formação a casa a chorar e a chorar continuei em casa, absolutamente perdida! Quando sentimos que nos tiram o chão e as referências que assumimos como absolutas para a nossa vida, seguir em frente é doloroso! Quis desistir! Ponderei não voltar a mais nenhuma sessão!
Depois deixei que aquele dia entrasse em mim, ouvi tudo de novo e deixei que se encaixasse em mim e na minha vida! Aceitei e voltei!
O apartamento vendeu-se ainda antes do curso terminar! :)
- Elsa Pacheco –
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Como aplicar o Bagua usando a bússola?
Aplicar o Bagua à planta de uma casa pode ser feito de duas formas distintas, dependendo da abordagem de Feng Shui que preferes utilizar.
Aplicar o Bagua à planta de uma casa pode ser feito de duas formas distintas, dependendo da abordagem de Feng Shui que preferes utilizar.
Por um lado, poderás fazê-lo a partir da localização da porta de entrada, dividindo a planta da casa em nove quadrados iguais. Esta é a fórmula que é utilizada pelos praticantes de Feng Shui Intuitivo e por aqueles que seguem a chamada Escola do Chapéu Preto.
Por outro, poderás fazê-lo tendo em conta a localização ou orientação da casa, dividindo a planta em oito ângulos iguais. A Escola da Bússola é o método mais conhecido que utiliza esta abordagem.
Qual a forma mais correta?
A maior parte das pessoas que inicia os seus estudos em Feng Shui prefere aplicar o Bagua de acordo com os pontos cardeais, por achar que este é o método que mais se aproxima ao Feng Shui original, sendo, por isso, o mais correto.
Porém, deixa-me explicar-te algo muito importante que deves saber acerca do Feng Shui.
Sempre que se fala do Bagua como sendo uma ferramenta que divide a casa em áreas de vida, estamos, na verdade, a falar de uma abordagem contemporânea e ocidentalizada do Feng Shui, que nada tem a ver com aquele que é praticado pelos mestres orientais.
No Feng Shui Clássico (o original), os sectores do Bagua não correspondem a áreas de vida, mas sim a tipos de energia que dizem ao consultor como é que a casa está a influenciar a vida dos seus habitantes.
Efetivamente ele é aplicado na planta tendo em conta os pontos cardeais, sendo daqui que surge a confusão.
No entanto, a partir do momento em que dizemos algo como “aqui é onde está localizada a minha área do trabalho”, então é porque estamos a falar de Feng Shui Contemporâneo.
Utiliza o método que faz mais sentido para ti
Quando o meu objetivo é perceber o que a casa está a refletir sobre as pessoas que lá vivem, eu utilizo o Feng Shui Intuitivo, que divide a planta a partir da localização da porta de entrada.
Para mim este é o método que melhor traduz o que se passa ao nível do nosso inconsciente, que é a parte que eu mais gosto de trabalhar. É por isso que eu o utilizo sempre nas minhas consultas e nas formações que dou.
Para além disso, esta é também a forma mais simples e rápida de aplicares o Bagua à planta da tua casa.
Para saberes como se faz clica aqui.
Contudo, se preferes utilizar o Feng Shui de acordo com as orientações da tua casa, então vê este vídeo* que fiz para ti. Nele explico-te passo a passo como é que se divide uma planta a partir da medição que fazes com a bússola.
Bom trabalho!
*Nota: Quando me iniciei como consultora de Feng Shui em 2015, para além dos artigos que escrevia, também fazia vídeos para o meu canal do YouTube e para a minha página do Facebook. Em 2019 fechei tudo, tal como te conto na minha página “sobre mim”. Agora, no início de 2024, estou a recuperar muitos desses artigos, apesar de alguns deles poderem ter os vídeos dos quais menciono em falta.
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Como viver de forma minimalista
Viver de forma minimalista não é fácil. Eu também o sei bem…
Viver de forma minimalista não é fácil. Eu também o sei bem…
Muito rapidamente acumulamos coisas. Muito rapidamente precisamos de coisas. Muito rapidamente nos dão coisas. E muito dificilmente as conseguimos deitar fora.
No que diz respeito à decoração, até podemos não gostar muito da ideia de viver sob o lema less is more. Mas que há coisas que nos ajudam a ter mais paz de espírito – e menos pó para limpar – há. E uma delas é ter uma casa que só contém o essencial.
O problema é saber o que significa para nós ter o essencial.
Se não usas é porque não precisas
Lembro-me de uma vez ter precisado de espaço em casa para guardar os meus livros e dossiers da faculdade, mas as prateleiras do escritório estavam todas cheias.
Sim, eu sei o que estás a pensar. Deitar livros fora é das coisas mais difíceis de se fazer. Eu também sofro desse mal.
Mas ocupar uma prateleira inteirinha com a Enciclopédia Larousse não me pareceu nada bem naquela altura em que eu mais precisava de arrumação.
Quem é que ainda hoje recorre a livros para pesquisar palavras em português ou conteúdos de cultura geral?
Eu pelo menos não. E a minha mãe também não. Por isso aquela enciclopédia já não fazia sentido estar ali.
Enquanto não foi preciso arranjar espaço, a famosa enciclopédia francesa de capa vermelha foi-se mantendo no escritório a ganhar pó. Ninguém lhe tocava. Ninguém precisava dela. Ninguém dava por ela.
Mas quando novos livros entraram em casa, a história passou a ser outra…
Quando se trata de viver de forma minimalista, é importante conseguirmos distinguir o que ainda faz sentido manter e o que já não faz.
Nós vamos mudando ao longo da vida. Os nossos gostos mudam. A nossa forma de estar na vida muda. A nossa própria vida também muda. Então, não seria lógico a casa também mudar?
Mas não é isso o que costuma acontecer.
Normalmente o que costuma acontecer é o seguinte: mudamos algumas coisas em casa, mantendo aquilo que já temos. Dito por outras palavras, compramos o novo e guardamos o velho, ou seja, acumulamos.
Fazemos precisamente o oposto daquilo que está escrito no título deste artigo.
Mas para quê manter o que já não se usa?
Para quê manter o que se sabe que nunca mais se vai usar?
Para quê ocupar espaço com coisas que não precisamos, se esse espaço nos está a fazer falta para guardarmos outras coisas que neste momento estamos a precisar mais?
Pois, para mim, ter o essencial é isso mesmo. É ter em casa aquilo que estamos a usar agora.
Quantos precisas?
Vai à tua gaveta dos talheres. Quantos garfos, facas e colheres contas? E quantas pessoas costumam comer em casa?
Agora vai ao armário das panelas e das frigideiras. Quantas tens? E dás uso a todas elas ou estás sempre a usar as mesmas?
A cozinha é talvez dos espaços da casa onde mais acumulamos utensílios que têm o mesmo uso.
Vários pratos. Várias canecas. Várias tigelas. Vários copos. Vários tipos de copos. E a lista continua…
Claro que de vez em quando precisamos de mais pratos ou de uma panela maior do que o habitual para as ocasiões em que recebemos visitas em casa. Mas se esta é a justificação que dás para teres várias quantidades do mesmo objeto, repara como na maioria das vezes o que acaba por acontecer é o seguinte:
Só muito de vez em quando é que tu fazes grandes festas em casa.
O número máximo de pessoas que tens por hábito convidar conta-se pelos dedos de uma mão (e pelos pratos que já tens).
Quando te apercebes que te falta algo para dias como esses, acabas sempre por encontrar uma outra solução. Com sorte, até os convidados te levam coisas! (Toda a gente gosta de ajudar.)
Como vês, raras são as vezes em que precisamos de ter muitas quantidades da mesma coisa.
A casa deve ser pensada para o dia-a-dia e para as pessoas que nela habitam. Não para os eventos esporádicos que acontecem com pessoas que só lá vão de vez em quando.
Mais espaço significa mais coisas
Quando a minha mãe fez obras na cozinha, o espaço que tinha para arrumação mudou drasticamente. De repente este passou para quase metade.
(Pois é, ter uma cozinha moderna e minimalista dá nisso. Mas vale a pena!)
Chegada a altura de decidir o que ficava e o que ia, uma das nossas conversas foi mais ou menos assim:
- Mãe, para quê que queres tantas chávenas de café? (Havia mais do que um serviço.)
- Então, para quando vier cá alguém!
- Quem? Tu nunca convidas cá ninguém a casa! (A minha mãe não gosta de ter trabalho.)
- Sei lá, os teus avós, por exemplo!
- Os avós?! A sério?! Isso nem sequer acontece uma vez por ano! (Os almoços de família costumam ser sempre em casa da minha avó.)
- Hum, está bem, pronto…. Ficamos só com estes…
Normalmente a razão que nos leva a ter mais coisas em casa é o espaço que temos.
Se fores a ver bem, quando vives num T0 és praticamente obrigada a ter apenas o essencial. Mas basta mudares-te para um T1, e a quantidade de coisas que passas a ter muda logo. E não é porque tens um quarto a mais. É porque tens mais espaço para enfiar coisas!
E quando a casa nos dá mais espaço…
Bom, nós aproveitamos, certo?
Mas agora experimenta fazer o contrário. Passar de um T1 para um T0. O que é que acontece? De repente transformas-te numa autêntica profissional a selecionar o que vai e o que fica. O que só demonstra que ter o essencial é uma questão de perspectiva.
Mais coisas não significa melhor qualidade de vida
Ao escrever este artigo comecei a pensar se nós não devemos ter algum tipo de fobia em ver espaços vazios em casa. Sobretudo no que diz respeito aos armários.
Provavelmente isso despoleta em nós algum tipo de instinto de sobrevivência, por se achar que alguma coisa está em falta. Há uma parte da nossa mente inconsciente que deve achar que se está vazio é porque nos falta. E nós não gostamos de sentir isso.
Mas é preciso contrariar esse sentimento. Até porque não faz sentido nenhum ter coisas só por ter. Só porque um belo dia podemos precisar delas. Só porque um belo dia já precisámos delas.
Aprendermos a saber viver com o essencial é, na sua essência, uma boa lição de vida. Se conseguirmos fazer isso, tenho a certeza que deixaremos de sentir aquela sensação de que nos falta sempre alguma coisa. Seja em relação à casa ou a qualquer outra área da nossa vida.
E repara que eu não estou a dizer que viver de forma minimalista signifique, necessariamente, viver com pouco. Na verdade, até é curioso constatar que as pessoas que vivem assim são, na sua maioria, aquelas que mais dinheiro têm.
Para mim, viver de forma minimalista significa, tão simplesmente, viver com aquilo que se precisa de momento.
E eu acho isso tão libertador…
“As minhas paredes despidas não revelavam os meus sonhos nem aspirações”
Testemunho de uma consulta de Feng Shui realizada a um casal.
Hoje quero partilhar contigo os testemunhos de uma consulta online de Feng Shui Terapêutico que fiz a um casal que adorei conhecer. :)
Este é o dela:
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta" - Carl Jung
Confesso que esta frase sempre provocou em mim sentimentos contraditórios, e que durante muito acho que a levei demasiado ao pé da letra.
Foi justamente numa consulta de Feng - Shui com a Raquel que percebi que por andar demasiado tempo a olhar para dentro, à procura de respostas, que deixei de "olhar para fora", deixei de sonhar.
E a minha casa fornecia pistas daquilo que eu não queria ver ou daquilo que o olhar já não conseguia enxergar.
Mergulhei fundo na chamada busca interior, fazendo cursos e terapias na tentativa de me conhecer melhor. Mas ao dado momento no caminho deixei de sonhar, de contemplar.
Embora com outras ferramentas eu já tivesse começado a tomar consciência disso e não descurando a importância e o contributo que cada uma delas teve no meu percurso mas naquele momento foi uma consulta com a Raquel que aconteceu um "click" foi como se alguma peça solta finalmente se encaixasse.
Eu tinha mergulhado profundamente e a minha casa dava sinais de que já estava na hora de regressar, de voltar a superfície para respirar. Pois as minhas paredes despidas não revelavam os meus sonhos, nem aspirações.
Nunca mais consegui olhar para a casa da mesma forma, recebia novas mensagens em cada canto, em cada objeto e a cada novo dia. Se estivermos dispostos a ouvir, a casa fala connosco, ela consegue ser o melhor "espelho da alma".
Percebi na casa uma nova amiga, uma conselheira, um prolongamento de mim, de alguém que eu julgava já conhecer...
Obrigada Raquel
Fátima Barbosa (a mulher dele)
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“É incrível como antes eu também dizia que isto eram «coisas de mulher»”
Testemunho de uma consulta de Feng Shui realizada a um casal.
Hoje quero partilhar contigo os testemunhos de uma consulta online de Feng Shui Terapêutico que fiz a um casal que adorei conhecer. :)
Este é o dele:
Ao início confesso que fui convencido pela minha mulher a ter uma consulta de Feng Shui com a Raquel para a "nossa casa". Não é que eu me considere uma pessoa cética ou "fechada", mas naquela altura para mim era mais uma excentricidade da minha mulher.
Mas lá me desafiei e convenci-me que seria uma boa experiência, pois no fundo também sentia curiosidade em saber mais sobre o que era o Feng Shui (para mim era mais uma coisa de chineses). Sabia que a disposição dos objetos em casa poderia criar uma certa harmonia e que isso era transportado de alguma forma para nossa vida.
O dia da consulta foi para mim um pequeno ponto de viragem na maneira como eu via o que eu escolhia para casa, do que eu tinha na minha casa e de como isso refletia a minha vida e na minha vida.
No fim da consulta dei comigo a pensar: Porque eu guardo isto? Porque eu tenho aquilo naquele local?
A consulta mudou a minha maneira de ver e pensar sobre os objetos. Não são apenas "coisas" ou "seres inanimados", mas possuem alma, possuem energia - a alma e a energia de quem os possui.
Os momentos das nossas vidas não são todos iguais, há coisas que queremos mudar, há coisas que queremos libertar. O mesmo se passa com esses "objetos": é preciso "liberta-lhes a alma".
Passado uns meses da consulta a minha mulher falou-me que a Raquel iria dar um workshop na nossa cidade e eu fiquei curioso porque também tinha curiosidade em conhecer a Raquel, uma vez que a nossa consulta tinha sido por Skype.
É incrível como antes eu também dizia que isto eram "coisas de mulher" (dizia, mas não sentia) e dei comigo a dizer aos meus amigos e colegas de trabalho que ia fazer um workshop de Feng Shui. Toda a gente me perguntava o que era isso, se não eram "coisas de mulher". Foi quando expliquei que não, e que eu próprio a princípio também tinha uma ideia errada. E que toda a gente deveria experimentar, que não era um workshop para a casa, mas sim de autoconhecimento.
Confesso que por momentos consegui pô-los curiosos e a pensar sobre o que era o Feng Shui Intuitivo. No início ainda me fizeram perguntas, mas depois como é comum nos homens a curiosidade desvaneceu.
No dia do workshop admito que fiquei com um nó no estômago. Pensei que seria o único homem na sala, mas fui cheio de confiança e energia pois ia na companhia da minha cara-metade e via isso como uma oportunidade enquanto casal de fazermos algo diferente e para conhecermos melhor um ao outro.
Adorei o workshop e para o meu espanto estavam lá tantos homens como mulheres. Senti-me muito feliz em conhecer a Raquel e poder consolidar algumas ideias. Pois podemos mudar as coisas de lugar em nossa casa ou até podemos mudar de casa, mas só resulta se for feito em consciência.
E quando assim é, o ato cria a consciência e a consciência cria a mudança.
Obrigado Raquel
Aníbal da Costa (o marido dela)
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A simbologia da casa
Por vezes as respostas que procuramos estão espalhadas pela casa toda.
O que te transmite esta imagem?
Solidão? Tristeza? Estagnação? Falta de clareza? De vida?
Imagina que ela se encontra exposta na zona da tua casa que corresponde à tua Área da Prosperidade. O que achas que ela estaria a espelhar sobre as tuas finanças? Será que me consegues dizer uma das palavras acima descritas?
E se em vez disso ela estivesse na zona da tua casa que corresponde à tua Área do Caminho de Vida. O que achas que ela estaria a dizer sobre a forma como te sentes em relação à tua carreira? E que palavra escolherias desta vez?
Ou então vamos imaginar que a tinhas na zona da tua casa que corresponde à tua Área dos Relacionamentos. Que sentimento é que acabaste por projetar na escolha desta imagem da maneira como te sentes nesta área da tua vida? És capaz de me escolher outra palavra?
Por último, quero que imagines que compraste esta foto por um preço muito alto, uma vez que é de um reconhecido autor internacional. Nomeadamente de um fotógrafo cujo trabalho tu aprecias muito.
Agora que já imaginaste isto tudo e refletiste sobre tal, diz-me:
O que farias com este quadro se o tivesses pendurado lá em casa?
Trocava-lo de sítio? (Uma vez que deitá-lo fora estará, provavelmente, fora de questão…)
Ok.
E onde o voltarias a colocar? Na zona da tua casa que corresponde à tua Área do Futuro? Dos Amigos? Ou do Sucesso e Reconhecimento?
…
Percebes agora o que nos custa ficar apegados às nossas emoções, crenças, medos ou inseguranças?
Queres começar já a mudar isso?
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Imagina que és consultora de Feng Shui e que vais a casa desta cliente…
Ela marcou uma consulta contigo porque quer transformar a sua área dos relacionamentos.
Um dia ela liga para ti para marcar uma consulta, porque quer trabalhar a sua área de vida ligada aos relacionamentos.
Já há algum tempo que as coisas não lhe andam a correr bem neste campo, mas ela não consegue perceber o porquê. Até tem conhecido homens interessantes, mas sempre que chega a altura da relação passar para um outro patamar, começando uma vida em conjunto, simplesmente isso não acontece.
Quando a conheces pessoalmente reparas que é uma mulher deveras interessante. É bonita, inteligente, afetuosa, delicada nos seus gestos e maneira de falar, já para não falar de que se veste muito bem.
De facto, à primeira vista, nem tu consegues perceber porque razão uma mulher assim ainda continua solteira.
Até que entras em sua casa…
A casa é tão bonita quanto ela. Tudo muito cuidado e bem decorado. Tudo muito no seu sítio e arranjado. Vê-se perfeitamente que esta casa não poderia ser de outra pessoa senão daquela que se encontra à tua frente.
Aos poucos vais-te apercebendo porque é que os homens não ficam na sua vida durante muito tempo. E ainda nem sequer paraste para conversar melhor com ela.
Continuas a fazer a tua visita, até que chegas ao seu quarto.
As tuas dúvidas vão ficando cada vez mais dissipadas…
Entretanto reparas que este quarto situa-se na zona do Bagua que corresponde ao sector do Homem ou Figura Masculina.
Agora sim, já conseguiste perceber tudo.
Estás pronta para lhe dizer o porquê?
Este é o quarto da tua cliente que fica no sector 6 do Bagua. O sector que está associado ao Pai, Homem, Figura Masculina, entre outras coisas.
Pergunto-te: Parece-te que esta pessoa está (verdadeiramente) preparada para viver uma relação a dois? Achas que ela está pronta para deixar entrar uma figura masculina na sua casa e na sua vida?
É sobre isto e muito mais aquilo que te falo nas minhas consultas de Feng Shui Terapêutico, Cursos ou Workshops.
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O que uma consultora de Feng Shui nunca te dirá
Tenho uma notícia chocante para te dar. Espero que estejas preparada para ela…
Tenho uma notícia chocante para te dar.
Espero que estejas preparada para ela.
Aqui vai:
O Feng Shui não funciona!
Sim, escrevi bem. E não, não enlouqueci. Mas lê o que eu tenho para te dizer até ao fim, por favor. Talvez não te vá parecer muito meiga hoje com as minhas palavras, mas acredito que por vezes é necessário que nos digam as coisas como elas são – por mais duro que isso seja – para que consigamos acordar de uma vez por todas da ilusão que criámos para nós.
O Feng Shui não faz magia
A maior parte das pessoas acha que o Feng Shui é algum tipo de fórmula mágica que irá solucionar todos os seus problemas, mudando APENAS a casa.
Pinto a parede do Sector Sul de vermelho e obtenho Sucesso e Reconhecimento na minha vida. Coloco umas moedas chinesas e outros amuletos no meu canto da Prosperidade e começo a ganhar mais dinheiro. Coloco coisas aos pares no meu quarto – que por acaso até calha na zona dos Relacionamentos – e o meu casamento muda como do dia para a noite ou arranjo finalmente alguém.
No entanto…
Continuo a não reconhecer o meu próprio valor e a não ter confiança naquilo que faço, mas sei que o meu patrão irá reconhecer-me um dia. Continuo a gastar mal o meu dinheiro, mas sei que quando ganhar mais vou solucionar o meu problema de consumismo. Continuo a mostrar-me como uma pessoa forte (mesmo quando estou completamente desfeita por dentro) ou a criar muros cada vez mais altos (pois tenho receio que me magoem novamente), mas sei que vou encontrar um príncipe encantado que irá entender a minha maneira de ser.
Consegues perceber o que está mal aqui?
Achas mesmo que ao colocares coisas vermelhas na tua casa obterás mais reconhecimento na tua vida, caso não faças também um boost à tua autoestima?
Achas mesmo que basta arranjares amuletos da sorte para que a tua vida mude, se tu própria estás sempre a dizer “não tenho sorte nenhuma na vida” (pois é nisso que tu realmente acreditas)?
Achas mesmo que ter tudo aos pares em casa vai melhorar o teu relacionamento, se tu própria não consegues formar “um par” saudável contigo mesma?
Fazer mudanças APENAS na casa não vai solucionar os teus problemas, caso tu também não decidas mudar a tua forma de pensar e de agir.
Isso é o mesmo que eu estar com quilos a mais porque toda a minha vida me alimentei mal e depois ficar à espera que ao fazer APENAS um bypass gástrico o meu problema de obesidade fique resolvido.
Tu e eu sabemos muito bem que isso não vai acontecer, uma vez que o problema não está no meu corpo. O problema está no facto de EU fazer más escolhas alimentares.
Reduzir o meu apetite por comida através da realização da operação não me irá impedir de voltar a engordar outra vez. Até porque o mais provável é que eu coma assim porque estou a tentar preencher um vazio emocional. A minha fome não é, assim, de doces ou salgados, mas sim de amor, de segurança ou de outro sentimento qualquer que me faltou na infância.
E isso a operação nunca me vai conseguir resolver.
A verdadeira mudança é feita de dentro para fora
Agir no exterior (isto é, na nossa casa ou no nosso corpo) sem agir TAMBÉM no interior (ou seja, na nossa forma de pensar e de fazer as coisas) não funciona, sobretudo a longo prazo.
Por isso é que eu comecei por dizer que o Feng Shui não funciona. Porque sozinho – isto é, estando tu desligada do processo – não funcionará.
Arrumar por arrumar, porque a consultora de Feng Shui disse para arrumar, não funciona.
Colocar uma fotografia do casal no quarto, porque se leu algures que isso era bom, não funciona.
Mudar as cores da sala, porque a zona do Bagua onde ela calha assim o diz, não funciona.
Mas...
Se tomaste a decisão de arrumar o quarto mais caótico da tua casa porque percebeste a relação que existe entre os problemas que sempre tiveste com o dinheiro e o facto de manifestares isso na zona da tua casa que calha, precisamente, no Sector da Prosperidade, já é outra coisa. Agora sim, a INTENÇÃO com que irás arrumar esse quarto vai ser completamente diferente. Pois agora tu queres mesmo arrumar esse quarto! Não porque a consultora de Feng Shui to disse, mas porque tu queres resolver o teu problema financeiro!
E é aqui que está a diferença.
Quando colocas todo o teu Ser na resolução de um problema, mesmo que comeces a resolvê-lo pelo exterior (neste caso, a tua casa), o que tu estás na verdade a fazer é a pôr essa energia de transformação interior em movimento.
O que tu estás a fazer é a dizer a ti própria que não queres mais esse problema para ti.
O que tu estás a fazer é a iniciar, ou a dar continuidade, a um trabalho de mudança interior, que por sua vez te levará à mudança exterior.
O que tu estás a fazer é a materializar já nesse quarto a nova pessoa que irás ser daqui por uns tempos, quando já não tiveres problemas financeiros. Isto, claro, se continuares a fazer o teu trabalho interior contigo mesma, mesmo quando já terminaste de arrumar a casa toda!
É por isso que o Feng Shui funciona... :)
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“Nunca pensei que as paredes da minha casa refletissem os meus muros interiores.”
Um testemunho de uma consulta de Feng Shui.
No final do ano de 2017 fui convidada pela minha colega Marta P. Rodrigues – numeróloga, coach e psicóloga – a participar num curso de desenvolvimento pessoal.
O meu contributo seria o de levar o Feng Shui que pratico para as aulas de autoconhecimento, de maneira as que as alunas pudessem ver, através da sua casa, o que tinham para trabalhar nas restantes aulas do curso.
Para as sete corajosas mulheres que participaram neste curso o processo não foi nada fácil. Afinal de contas, colocarem-nos frente a frente com os nossos próprios bloqueios não é pera doce. Porém, só assim é que é possível fazermos os ajustes necessários para que a nossa vida mude.
Para algumas das alunas as mudanças ocorreram logo, para outras ainda está a ocorrer. No entanto, o “antes” e o “depois” que se viu em (quase) todas estas mulheres foi notório. A diferença nos resultados está apenas no trabalho que cada uma consegue e está disposta a fazer. O processo nunca é igual para todos, e está tudo bem com isso.
Para mim e para a minha colega Marta o sucesso deste curso foi tão grande e recompensador que decidimos realizar mais cursos ao longo deste novo ano. Se estiveres interessada em participar fica atenta pois em breve iremos partilhar as novas datas e locais.
Para já deixo-te aqui um testemunho que adorei ler, escrito por uma destas sete lindas mulheres:
O curso de coach e de desenvolvimento pessoal fez-me perceber que todo o caminho que já percorri não basta. Há muito mais para saber, há muito mais para descobrir, há muito mais EU dentro de mim. Na verdade, não era para fazer este curso, sempre disse que não iria porque precisava de uma pausa e dois dias antes do início do mesmo decidi ir e ocupei a última vaga.
A frequência deste curso, para mim, não está a ter efeitos imediatos, todo o processo está a acontecer lentamente e sinto que desta forma consolido os conhecimentos e amadureço, até porque percebi que muito do que eu julgava estar resolvido em mim, afinal não está. Curiosamente (ou não) tomei esta consciência através do Feng Shui que muito revelou acerca de mim e da forma como encaro a minha vida. Nunca pensei que as paredes da minha casa refletissem os meus muros interiores.
Perceber que estou mais motivada e mais disponível para decorar umas divisões da casa e outras não, revela que há coisas que ainda não estou pronta para resolver dentro de mim, que o processo é mais moroso e mais doloroso do que inicialmente previsto, bem… Inicialmente não sabia que havia um processo!!!!!
Houve todo um aflorar de situações e há dias em que me sinto completamente colocada à prova pela vida, depois… lembro-me que fui eu quem escolhi este caminho e que tenho ferramentas para lidar com determinadas situações, outras vezes não me lembro de ferramenta nenhuma e descubro que eu própria possuo ferramentas internas para ultrapassar mais um desafio.
Tive a honra de conhecer um grupo de mulheres muito corajosas e muito valentes e com quem aprendi muito através das suas partilhas e onde variadíssimas vezes me revi.
É uma viagem turbulenta, é uma viagem ao centro de nós, é uma viagem com muitos percalços, mas o importante é apreciar a paisagem e os raios de sol que nos beijam diariamente o rosto, por vezes, tímidos atrás das nuvens e desfrutar do passeio, porque algum dia tudo se tornará mais claro e mais fácil.
Obrigada Marta.
Obrigada Raquel.
Obrigada meninas.
Obrigada a mim.
- Lígia Rosa –
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Diz-me como é a tua casa e dir-te-ei quem és
No princípio deste Verão fui fazer uma consulta de Feng Shui a casa de uma cliente que precisava encontrar equilíbrio pessoal e emocional. Eis o que encontrei…
No princípio deste Verão fui fazer uma consulta de Feng Shui Clássico e Intuitivo a casa de uma cliente.
Bela (nome fictício) chamou-me porque precisava de encontrar equilíbrio pessoal e emocional.
Uma das razões que lhe provocava uma constante angústia era o seu trabalho, o qual já não lhe dava qualquer tipo de satisfação devido ao mau ambiente que existia no mesmo.
A sua tristeza e ansiedade também tinham disparado desde que a sua mãe se havia mudado recentemente para viver com eles após o falecimento do seu pai. A família andava, por isso, à procura de uma nova casa, pois aquela onde se encontravam já não servia para todos.
Apesar de Bela aparentar ter uma vida que muitos considerariam “perfeita” – uma vez que tinha uma família, um trabalho estável, dinheiro e casa própria – a verdade é que ela era uma pessoa profundamente infeliz.
Durante a minha observação atenta à casa, e ao mesmo tempo que trocava algumas palavras com a cliente, reparei logo em várias situações que me mostravam quem realmente era Bela e porque é que a sua vida estava assim.
A casa é um reflexo de quem somos
Em primeiro lugar, Bela tinha uma casa que eu costumo descrever como estando “mobilada” em vez de “decorada”.
Por “decorada” eu refiro-me a uma casa onde eu consigo perceber, só de olhar para ela, alguns gostos ou traços de personalidade da pessoa que nela habita.
Só de olhar para este pormenor decorativo, que coisas me conseguirias dizer sobre a pessoa que vive nesta casa?
Por exemplo, imagina que entras numa casa que está decorada com alguns objetos tradicionalmente portugueses, outros de estilo vintage e ainda uns quantos que vieram da casa de uma querida avó. Será que me conseguirias falar um pouco da pessoa que nela habita? Provavelmente até conseguirias ir mais longe e imaginar como se veste.
Pois bem, no caso da Bela, não era possível fazer isso. Precisamente porque duas das questões que ela tem para trabalhar são o sentido de identidade e a dificuldade em se expressar.
E isso estava claramente refletido na casa.
Quando uma pessoa sabe bem o que quer e o que não quer, e o que gosta e o que não gosta, ela expressa isso.
Quando uma pessoa sabe o que vale – pelo menos no que diz respeito a alguma área da sua vida – ela mostra-se ao mundo tal como é.
Sem qualquer tipo de vergonha ou medo de o fazer.
E quando essa pessoa sabe bem “quem é” (o seu sentido de identidade) e gosta de quem é, ela expressa isso naturalmente através da forma como comunica, como se veste ou até como decora a casa.
Mas Bela, infelizmente, não conseguia expressar-se. E isso via-se não só na falta de expressão que a casa tinha, mas também na forma quase inaudível como falava. O que explicava, até certo ponto, alguns dos problemas com que se deparava no trabalho.
Para além da falta de expressão, a casa também transmitia alguma falta de aconchego. O que é normal. Pois quando uma pessoa não consegue reconfortar-se a si própria, também não consegue passar essa sensação para a sua casa. E quando se tem alguma dificuldade em lidar com as emoções ou com o seu lado mais sensível e vulnerável – preferindo utilizar “apenas” o lado mais racional – a casa também acaba por transmitir isso, nomeadamente através de uma decoração mais “fria” e impessoal.
Outra situação que me apercebi ainda no início da consulta foi que Bela continuava a perpetuar as suas questões de “falta de identidade” e de não saber que caminho tomar em relação ao seu trabalho. Isto porque Bela dava pouco uso ao Sector 1 da sua casa. Mais concretamente, à sua cozinha e ao facto de não cozinhar.
Para quem já está familiarizado de alguma forma com o Feng Shui sabe que o Sector 1 do Bagua corresponde à área do Caminho de Vida.
Contudo, ele não simboliza só isso.
Por ser o sector que representa o Inverno, o frio, a noite e o Elemento Água, o Sector 1 também está associado aos nossos Medos, às nossas Emoções, e ao nosso Sentido de Identidade (pois se eu sei quem sou, também sei para onde quero ir). Ou seja, tudo aquilo com que Bela não queria lidar. Daí utilizar pouco a cozinha…
Depois, ao fazer os cálculos de Feng Shui Clássico, deparei-me com mais uma situação que também espelhava e perpetuava aquilo que já se passava há muito tempo no interior de Bela.
Nós atraímos as casas cujas energias ressoam com a nossa
Quando falamos em “energias” há uma lei muito importante que todos devemos ter em conta, e que diz, muito claramente, os semelhantes atraem-se.
No fundo, o que esta lei quer dizer é que se algo ou alguém tem uma energia X, então irá atrair algo ou alguém com a energia X, e nunca algo ou alguém que tenha uma energia Y.
É por isso que as pessoas com quem mais nos identificamos e gostamos de estar são aquelas que, até certo ponto, são parecidas connosco. Lá diz o ditado e bem, “Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.”
E é também por isso que todos nós somos atraídos (de forma inconsciente) por casas cuja energia é semelhante à nossa.
Como?
Por exemplo: imaginemos que eu sempre tive problemas com o dinheiro devido às crenças limitadoras (conscientes e inconscientes) que tenho acerca dele. Num caso assim, seria muito normal eu atrair uma casa que, aos olhos do Feng Shui Clássico, não me irá trazer prosperidade. Pois se uma das crenças que tenho é a de que o dinheiro não dá para tudo, então o mais provável é que eu acabe por escolher viver numa casa cuja energia me irá continuamente trazer gastos financeiros, perpetuando assim a minha crença limitadora e fazendo-me acreditar cada vez mais nela.
Se formos a ver bem, aquilo que estou a falar aqui é da já tão conhecida Lei da Atração. Aquela que nos diz que nós atraímos, não aquilo que queremos, mas aquilo em que (inconscientemente) acreditamos.
No caso de Bela, o que aquela casa estava a espelhar e a perpetuar era toda a instabilidade emocional que a mesma sentia dentro de si, acabando isso por se refletir na sua vida (ora estava tudo a correr bem, ora estava tudo a correr mal).
O problema é que Bela nem sequer conseguia ver quando é que “tudo estava a correr bem”, uma vez que tinha a tendência para se focar nos aspetos negativos da vida. E, ao fazer isso, era inevitável que se sentisse constantemente triste, o que agravava o seu sentimento de instabilidade emocional.
Com isso acabava por atrair mais do mesmo, o que por sua vez dava mais força à forma como já se sentia.
O círculo vicioso estava, assim, criado.
Muda-te a ti primeiro e o resto virá
Quando este tipo de situações acontece (e acontece com toda a gente), é muito importante percebermos que enquanto não mudarmos a nossa forma de pensar e de ver as coisas dificilmente conseguiremos sair deste círculo vicioso.
É por isso que eu estou sempre a dizer aos meus clientes para não “fugirem” de uma casa “má” sem antes resolverem dentro de si algumas das suas crenças limitadoras. Caso contrário irão atrair outra casa igual (ou pior), precisamente porque a “sua energia” (isto é, a sua forma de ser e de pensar) ainda não mudou!
Assim, se eu quero atrair uma casa que me traga prosperidade, então primeiro eu tenho que me sentir próspera. Não há outra forma! Esta é a lei, tal como expliquei no primeiro parágrafo.
Claro que Bela não ficou muito convencida com este meu conselho. Afinal de contas, quem é que quer ficar numa casa que já sabe que traz instabilidade? Contudo, não nos podemos esquecer que quem escolheu a casa foi Bela – uma casa cuja energia se assemelhava à sua – logo, seria normal que a escolha da próxima casa refletisse o mesmo.
E foi isso mesmo o que acabou por acontecer…
Quando Bela me mostrou a planta da casa nova na qual já andava de olho há algum tempo eu torci logo o nariz. Mas foi só no dia em que a analisei pessoalmente que constatei aquilo que eu já estava à espera.
Ela tinha, precisamente, a mesma energia de instabilidade que a sua casa atual. Mas aqui o caso ainda era pior! E isso acabou por ficar confirmado na história que conseguimos inferir daquilo que os agentes imobiliários nos contaram sobre a razão que levou os anteriores habitantes a vender aquela casa.
Ao que parece a vida deu uma reviravolta de tal maneira inesperada, que eles se viram obrigados a mudarem de casa para uma outra bem mais pequena.
O bom disto tudo é que o meu conselho inicial de “primeiro trabalhas em ti e na tua casa atual, e só depois é que vais à procura de uma nova casa” acabou por ser levado à letra. O que levou a que Bela se empenhasse nos tpc’s e recomendações que lhe dei.
E apesar de isso ser só o princípio para a sua mudança interior, a verdade é que já se nota uma diferença quer na sua casa, quer na forma como se sente.
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Qual a direção mais favorável para colocares a secretária do teu filho?
Continuando com o tema dos estudos, qual será o melhor sector cardeal para orientar a secretária dos miúdos?
No meu último artigo expliquei-te qual a melhor forma de posicionares a secretária do teu filho de acordo com o que nos diz o Feng Shui Contemporâneo.
Hoje, e tal como prometido, vou falar-te das melhores direções cardeais para onde a poderás orientar. Para isso vou utilizar dois métodos de Escolas de Feng Shui Clássico diferentes, sendo que deverás escolher aquele que mais sentido fizer para ti.
A melhor direção segundo o método das Estrelas Voadoras
Comecemos pelo método mais simples de explicar aqui: o das Estrelas Voadoras.
Neste método de analisar casas considera-se que a energia é mutável ao longo do tempo, nomeadamente – e para aquilo que nos interessa aqui – de ano para ano. Quer isto dizer que uma direção que é positiva num determinado ano pode muito bem ser negativa no ano seguinte. No fundo, o que esta Escola nos ensina é que nem tudo o que é mau dura para sempre, o mesmo acontecendo para o que é bom.
Desta forma, e pegando nas energias anuais que são aquelas que estão mais ativas (não contando com as mensais), até Fevereiro de 2018 a melhor direção para orientares a secretária do teu filho é NE (Nordeste), pois é daí que vem a energia associada aos estudos. Contudo, caso não seja possível “utilizar” esta direção devido à forma do quarto, também poderás orientar para SE (Sudeste) ou para Este.
Já em 2018 – que no calendário chinês começa em Fevereiro – a melhor direção será a de Sul, seguida da de NO (Noroeste) ou SE (Sudeste).
A melhor direção segundo o método das Oito Mansões
O outro método que também poderás utilizar para escolher uma boa direção é o das Oito Mansões (ou Ba Zhai em chinês), o qual divide as pessoas em dois grupos: o Grupo Este e o Grupo Oeste.
Ao contrário do método das Estrelas Voadoras, no Ba Zhai o fator tempo não é importante, o que significa que uma direção será positiva para uma determinada pessoa para sempre.
Para além disso, há ainda que salientar que a direção positiva para os estudos pode não ser a mesma para duas crianças que pertencem ao mesmo Grupo. Ou seja, se para uma criança do Grupo Este a sua melhor direção é SE, para outra que também pertence ao mesmo grupo pode ser Este. Mas para isso há que fazer cálculos para se saber a energia que cada uma tem.
Como calcular a energia de cada criança
Assim, e para os RAPAZES, o cálculo é o seguinte:
1º Somar todos os números do ano de nascimento. Se o resultado for superior a 10, somam-se novamente os números. Mas atenção! Para as pessoas nascidas até 04 de Fevereiro o ano a considerar é o anterior. Peguemos em vários exemplos:
- Criança nascida em Junho de 2003. O cálculo será: 2 + 0 + 0 + 3 = 5
- Criança nascida em Outubro de 2008. O cálculo será: 2 + 0 + 0 + 8 = 10
- Adolescente nascido em Janeiro de 1999. Considerar o ano de 1998! O cálculo será: 1 + 9 + 9 + 8 = 27. Depois: 2 + 7 = 9
2º Subtrair o resultado obtido a 11. Esse será o número kua da criança. Nota: se o resultado final obtido for 5 então o número a considerar deverá ser o 2.
- Primeiro exemplo: 11 - 5 = 6
- Segundo exemplo: 11 - 10 = 1
- Terceiro exemplo: 11 - 9 = 2
Já para as RAPARIGAS o cálculo é o que se segue:
1º Somar todos os números do ano de nascimento. Se o resultado for superior a 9, somam-se novamente os números. Mas atenção! Para as pessoas nascidas até 04 de Fevereiro o ano a considerar é o anterior. Peguemos nos mesmos exemplos:
- Criança nascida em Junho de 2003. O cálculo será: 2 + 0 + 0 + 3 = 5
- Criança nascida em Outubro de 2008. O cálculo será: 2 + 0 + 0 + 8 = 10. Depois: 1 + 0 = 1
- Adolescente nascido em Janeiro de 1999. Considerar o ano de 1998! O cálculo será: 1 + 9 + 9 + 8 = 27. Depois: 2 + 7 = 9
2º Somar 4 ao resultado obtido. Se o resultado final for superior a 9, somam-se novamente os números. Nota: se o resultado final obtido for 5 então o número a considerar deverá ser o 8.
- Primeiro exemplo: 4 + 5 = 9
- Segundo exemplo: 4 + 1 = 5. Logo, o número que se considera é o 8
- Terceiro exemplo: 4 + 9 = 13. Depois: 1 + 3 = 4
Grupos Este e Oeste
Depois de saberes qual o número kua do teu filho já podes saber a que Grupo pertence, tendo em conta que do Grupo Este fazem parte os números 1, 3, 4 e 9, e do Grupo Oeste os números 2, 6, 7 e 8.
Isto significa que para as crianças que pertencem ao Grupo Este as direções favoráveis são sempre Este, SE (Sudeste), Sul e Norte, sendo que para as do Grupo Oeste serão Oeste, SO (Sudoeste), NO (Noroeste) e NE (Nordeste).
Mas das quatro direções auspiciosas há uma que é mais benéfica para os estudos. Para saberes qual delas é, pega novamente no número kua do teu filho e observa a seguinte lista.
GRUPO ESTE:
Para crianças cujo número kua é 1 a melhor direção é Norte
Para crianças cujo número kua é 3 a melhor direção é Este
Para crianças cujo número kua é 4 a melhor direção é SE
Para crianças cujo número kua é 9 a melhor direção é Sul
GRUPO OESTE:
Para crianças cujo número kua é 2 a melhor direção é SO
Para crianças cujo número kua é 6 a melhor direção é NO
Para crianças cujo número kua é 7 a melhor direção é O
- Para crianças cujo número kua é 8 a melhor direção é NE
Confesso que não é muito fácil explicar por escrito esta matéria das Oito Mansões, mas espero que tenhas conseguido chegar lá.
De qualquer forma, caso ainda fiques com dúvidas estás à vontade para as colocares na área dos comentários aqui em baixo.
Bons estudos!
Como se deve posicionar a secretária no quarto das crianças?
O início das aulas está quase aí à porta. E foi por isso mesmo que eu decidi escrever este artigo sobre o quarto das crianças, nomeadamente sobre a sua zona de estudo.
O início das aulas está quase aí à porta. E foi por isso mesmo que eu decidi escrever este artigo sobre o quarto das crianças, nomeadamente sobre a sua zona de estudo.
Como já vem sendo habitual, antes de escrever este artigo comecei por pedir a opinião das pessoas na minha página de Facebook sobre em qual destes três quartos elas se sentiriam mais confortáveis para estudar e porquê.
O objetivo não era ter em conta a decoração do espaço, mas sim o posicionamento da secretária.
Mais uma vez as opiniões foram bastante divergentes, havendo preferências para qualquer um dos três.
Imagens 1, 2 e 3
Quartos “3 em 1”
Os quartos das crianças são talvez dos espaços mais desafiantes para decorar. Isto porque abarcam, normalmente, três zonas bastantes distintas nos mesmos metros quadrados: dormir, brincar e estudar.
Em termos de energias Yin e Yang, estas três atividades são completamente diferentes umas das outras.
Por um lado temos a energia mais passiva de todas (a Yin) que neste caso é Dormir, e por outro a mais ativa das três (a Yang) que é Brincar. Pelo meio temos o Estudar, que acaba por ser uma atividade mais Yang do que a de Dormir, mas mais Yin do que a de Brincar.
Num mundo perfeito o ideal seria realizar estas três atividades em espaços da casa distintos. Mas não sendo isso possível, o melhor a fazer é “separá-las” da melhor maneira que conseguirmos tendo em conta o espaço que temos.
Dito isto, e pegando novamente no exemplo dos três quartos, o meu primeiro conselho seria o de não colocares a secretária logo ao lado da cama, como acontece na imagem do meio (2). Assim evitas que duas atividades tão diferentes energeticamente fiquem demasiado próximas. Para além disso, já basta termos na nossa mesinha de cabeceira o telemóvel com o wi-fi ligado, quanto mais ainda o portátil, o tablet e às vezes até a impressora.
O Feng Shui pode ter sido o primeiro a torcer o nariz no que toca a ter aparelhos eletrónicos no quarto, mas a verdade é que hoje em dia isso é algo que já vem sendo muito estudado devido aos malefícios que comporta para o nosso cérebro, principalmente para o das crianças que ainda está em desenvolvimento.
A melhor posição
No que diz respeito ao posicionamento da secretária, uma das regras de Feng Shui que mais se utiliza – seja no quarto dos miúdos, seja num escritório qualquer – é não a colocar virada para a parede, mas sim de forma exatamente oposta. Tal como acontece no exemplo da imagem 4. O objetivo é conseguirmos ver o espaço todo onde nos encontramos, bem como quem entra e sai do mesmo.
Imagem 4
Contudo, no quarto das crianças isso é um pouco mais difícil de se conseguir, devido ao espaço limitado que temos para, precisamente, dormir, estudar e brincar. E foi por isso mesmo que, na pergunta que eu fiz às pessoas no Facebook, eu nem sequer dei essa opção de escolha pois sei que não vivemos num mundo perfeito.
De qualquer forma, mesmo que não seja possível colocar a secretária de maneira a que a criança esteja de costas para a parede e não de frente para ela (quase como se estivesse de castigo - o que para muitas crianças remete para a tarefa de estudar!), o meu segundo conselho será o de evitares, pelo menos, colocá-la de costas para a porta de entrada. Algo que acontece na primeira imagem.
Se pensares bem, quando vais por exemplo a um restaurante, qual é o primeiro lugar que escolhes caso tenhas oportunidade para isso? Aquele que te permite ver a sala toda e a porta de entrada, não é? Eu sei que em casa o “cenário” é diferente, mas a sensação que nos transmite é a mesma.
Assim, das três opções que dei relativamente ao posicionamento da secretária, e de acordo com o que expliquei até agora, o terceiro quarto será aquele que apresenta a melhor solução, caso o espaço assim o permita.
E se gostas de Feng Shui Clássico, no meu próximo artigo vou explicar-te quais os melhores sectores cardeais para onde deverás orientar a secretária do teu filho caso lhe queiras dar uma pequena ajuda com as notas.
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10 dicas para decorares a entrada da tua casa
A entrada de uma casa pode dizer muito sobre ti, para além de ser o primeiro local que te dá as boas-vindas. Que tal dar-lhe um pouco mais de atenção?
Normalmente não costumamos dar grande importância à decoração da entrada de uma casa, uma vez que não passamos lá qualquer tipo de tempo útil. Quando muito colocamos apenas um espelho, um pequeno móvel de apoio, uns bibelots para decorar, e já está! Assim pelo menos o hall não fica vazio!
Depois há ainda quem tenha o problema da falta de espaço. Há halls tão pequenos que nem um despeja bolsos se consegue lá pôr, quanto mais decorar!
Contudo, por mais pequeno ou insignificante que este espaço possa parecer, a verdade é que ele é o primeiro a nos receber em casa. E, afinal de contas, quem não gosta de ser bem recebido em casa?
A diferença entre ter um objeto que nos faz sentir bem e outro que não nos diz nada
Colocar no hall de entrada elementos que nos transmitem sensações positivas é muito importante. Um quadro com uma bela paisagem, uma fotografia que nos traz boas memórias, uma jarra com as nossas flores favoritas, um elemento decorativo que nos diz muito… Vale tudo, sobretudo quando o objetivo principal é fazer-nos sentir bem.
Lembro-me de uma vez ter aconselhado uma cliente a retirar um quadro que estava pendurado ao fundo do corredor, mas que se via logo desde a porta de entrada. O quadro não tinha uma simbologia muito positiva e daí o meu conselho…
A cliente retirou-o de imediato deixando a parede vazia para que mais tarde pudesse arranjar outra coisa para pendurar lá.
Quando eu digo mais tarde estava a pensar dali a uns dias. Que é normalmente o que costuma acontecer. Mas a verdade é que só demorou uns minutos até que ela me perguntasse o que é que eu achava de se colocar ali uma tela que a filha tinha pintado.
A tela era linda!
Nela estavam impressas cores fortes e alegres como o vermelho, o amarelo e o verde. Típico de uma criança que ainda vê o mundo assim. O traço era forte, devido ao pincel grosso que tinha sido usado, e traçava uma linda flor, entre outras coisas.
Só de colocar aquela tela ali a parede ganhou imediatamente vida!
Eu e a minha cliente nem conseguíamos parar de sorrir e de contemplar aquela lindíssima obra de arte. Aquela entrada tinha ganho um novo brilho e isso refletia-se no rosto da minha cliente.
A entrada da casa é a tua primeira camada de identidade
Se pensares bem, a entrada é logo o primeiro espaço da tua casa que reflete um pouco quem tu és e como te estás a sentir.
Sendo assim, o que será que ela diz sobre ti?
Será que estás a sentir algum vazio dentro de ti ou nalguma área da tua vida – e é por isso que esta zona também está vazia ou se sente vazia?
Será que tens dificuldade em expressar a tua verdadeira identidade – e é por isso que ela não tem nada que te identifique particularmente ou que tenha sido escolhido por ti?
Será que a tua vida, ou alguma área da tua vida, está um pouco caótica ou fora de controlo – e é por isso que esta zona está constantemente desarrumada?
Ou será que sentes que o teu caminho está de alguma forma bloqueado – e é por isso que não consegues abrir bem a porta ou passar por este espaço sem ter que contornar obstáculos?
Pensa nisso…
10 Dicas de decoração
Depois de refletires sobre tudo o que te disse até agora, está na altura de passar à ação.
Se não sabes por onde começar ou o que fazer, deixo-te aqui 10 dicas que te podem ajudar a tornar a entrada da tua casa num adorável e funcional local de boas-vindas:
Coloca um tapete de limpar os pés que seja “a tua cara”.
Tenho uma amiga que adora mochos e corujas e por isso comprou um tapete com desenhos destes animais. Outra fez o mesmo mas com gatos. E tenho ainda uma outra amiga cujo tapete diz Hello para quem está a entrar, e Goodbye para quem está a sair.
Coloca alegria até no tapete!
Dá luz a este espaço.
Uma boa iluminação é importante para qualquer zona da casa. Sobretudo quando estamos a entrar nela. E isto é válido até para a luz que se encontra por cima da porta antes mesmo de entrarmos em casa.
Se tiveres uma boa iluminação natural, melhor ainda.
Arranja algo onde possas pendurar os casacos e as malas, sobretudo se és do tipo de pessoas que recebe muita gente em casa.
Dá imenso jeito, pois assim os convidados não têm de entrar pela tua casa adentro e colocar as malas e os casacos no teu quarto, ou deixá-los na sala onde está toda a gente a conviver e em que cada cantinho é útil para sentar ou pousar algo.
E se até não costumas ter assim tanta gente a ir lá a casa, mas queres pendurar a trela do cão, o casaco que estás neste momento a usar mais, ou a tua mala de mão, ter um cabide nesta zona é sempre útil.
Outro objeto que também ajuda muito ter neste espaço é uma chapeleira para pôr os guarda-chuvas.
Coloca os teus sapatos num sítio onde pareça que é ali que deveriam estar, mesmo que estejam à vista (como acontece na imagem).
Se és daquelas pessoas que gosta de se descalçar mal entra em casa, é sempre uma boa ideia teres algo onde possas deixar os teus sapatos em vez de os deixares simplesmente por ali espalhados.
Arranja algo onde as pessoas se possam sentar, sobretudo se as convidas a tirar os sapatos mal entram em tua casa.
Dá jeito…
Tem uma mesinha de apoio, um pequeno móvel, ou até mesmo uma prateleira onde possas pousar as tuas coisas quando chegas a casa.
Nem que seja só para colocar as chaves e saberes sempre onde elas estão.
Pendura um espelho – desde que não seja em frente à porta de entrada – para que te possas ver nele antes de saíres e constatares mais uma vez como de facto és bonita. ;)
Coloca neste sítio algumas das tuas plantas ou flores favoritas.
A natureza é algo que irradia sempre energia positiva!
Põe um tapete no hall ou no corredor.
Os tapetes ajudam a tornar os espaços mais acolhedores ou a dar-lhes alguma vida caso estes tenham cores e padrões.
Decora as paredes e o móvel de entrada com quadros e objetos que te transmitam sensações positivas e que reflitam a tua personalidade.
Lembra-te sempre que a tua entrada é o primeiro espaço que te recebe em casa e o último que vês antes de sair. Não achas que é boa ideia ele estar carregadinho de boas energias? :)
Se desejas renovar a decoração da tua casa, aplicando também alguns conceitos de Feng Shui, entra em contacto comigo clicando no botão abaixo.
Será que os Bonsai são bons para o Feng Shui da tua casa?
Há pouco tempo uma amiga perguntou-me a opinião sobre os Bonsai, pois queria saber se eles eram bons para o Feng Shui da casa ou não. Aqui está a minha resposta.
Há pouco tempo uma amiga minha pediu-me uma opinião sobre os Bonsai, pois queria saber se eles são bons ou não para o Feng Shui de uma casa.
Apesar de ser uma planta verdadeira (o que é bom para o Feng Shui), os Bonsai são na verdade árvores de tamanho normal que são constantemente podadas para que fiquem num tamanho controlado em miniatura.
O receio da minha amiga era, assim, o de achar que ao colocar um Bonsai numa determinada área da sua casa poderia estar a influenciar negativamente a energia correspondente a esse sector do Bagua.
Aquilo em que acreditas torna-se real
No que diz respeito a algumas questões de Feng Shui, a minha opinião costuma sempre pender mais para o lado da liberdade e flexibilidade de expressão. Isto porque eu não gosto muito de fundamentalismos, nem de “filosofias” que prendem mais as pessoas do que as libertam.
De qualquer forma, e para responder à pergunta da minha amiga, decidi traduzir livremente este texto* de um outro site que se encaixa perfeitamente naquilo que eu penso e o qual eu não diria melhor.
PERGUNTA (a da minha amiga): Disseram-me que não se devem ter Bonsais em casa porque é uma árvore que foi “feita” para não crescer. Então meti o meu na varanda... Isto é verdade?
RESPOSTA (a do site): A questão sobre o uso das árvores Bonsai em qualquer espaço, seja em casa ou no escritório, e no que diz respeito ao Feng Shui, é uma daquelas questões que não tem uma resposta decisiva de "Sim" ou "Não". Isto porque o uso benéfico (ou não) de alguns artigos de Feng Shui é mais bem decidido pelo próprio habitante da casa.
Por outras palavras, um artigo como uma árvore de Bonsai pode criar uma excelente energia e/ou associações positivas para a tua forma de ser e de estar, enquanto que para outra pessoa uma árvore de Bonsai pode ser sinónimo de mau Feng Shui e/ou criar associações negativas.
O nível simbólico do Feng Shui entra em jogo quando tu precisas de confiar na tua própria intuição no que diz respeito a um artigo específico que colocas em tua casa, seja uma árvore de Bonsai ou uma pintura colorida. Isso não quer dizer que não existam orientações específicas, ou regras, quando se trata do uso de curas de Feng Shui.
Algumas das regras existentes no mundo do Feng Shui são muito claras, enquanto que outras estão abertas à interpretação. Por exemplo, a regra sobre o facto de a acumulação ser mau Feng Shui é uma regra muito clara, bem como a regra sobre a importância de se ter uma porta da frente forte e poderosa.
No entanto, quando se trata do Feng Shui das árvores de Bonsai, aí estás a entrar no território do "Eu sei o que eles dizem, mas isso depende do ‘meu’ Feng Shui". E com razão. É a tua casa e a tua energia, por isso depende de ti decidir o que melhor te nutre neste momento.
Deixa-me partilhar contigo as principais diretrizes para os Bonsai e, em seguida, certifica-te que segues a tua própria intuição.
O que é uma árvore Bonsai?
As árvores Bonsai podem ser fascinantes porque, basicamente, estás a olhar para uma árvore inteira mas numa versão em miniatura.
Os Bonsai vêm em todas as formas e tamanhos, desde uma árvore vertical a uma pequena floresta de árvores de forma principalmente horizontal. Muitas árvores e arbustos são treinados para crescer numa forma em miniatura, desde as Sequoias da Califórnia até aos Ciprestes e os Zimbros.
No seu melhor, as árvores Bonsai são uma bonita obra de arte que exige paciência e sensibilidade; no pior dos casos, elas podem ser algo bastante feio e uma fonte de chatices se forem negligenciadas.
Onde posso exibir uma árvore Bonsai em casa?
A colocação de qualquer cura de Feng Shui é definida pelo seu Elemento e a sua correspondência com uma área específica do Bagua. Uma árvore de Bonsai pertence claramente ao Elemento Árvore (ou Madeira), o que significa que a podes colocar numa área do Bagua que é definida pelo Elemento Árvore ou que é alimentada por este (que neste caso é o Fogo).
Posso ter uma árvore Bonsai no meu escritório?
Sim, claro que podes ter um Bonsai no teu escritório, se a sua aparência e aquilo que te transmite fizer sentido para ti.
Como podes ver, cabe-te a ti avaliar de forma sincera os teus próprios sentimentos sobre ter uma árvore Bonsai em tua casa. Pode até ser uma excelente escolha de Feng Shui para ti se gostas muito dela e cuidas bem dela. Ela pode apelar-te à paciência, à ordem, à necessidade de controlar, etc.
Sendo assim, será que uma árvore Bonsai é bom ou mau Feng Shui? Se a amas e cuidas bem dela, e a colocas numa área adequada do Bagua, tenho a certeza de que a árvore Bonsai é boa para ti.
*Nota: Entretanto este artigo deixou de existir, tendo sido modificado em 2023. Ao clicares no link irás ser reencaminhada para um artigo sobre bonsais, mas não este que traduzi.
A moda do cinzento. Como utilizar esta cor em casa de forma segura.
Na semana passada pedi a opinião das pessoas na minha página de Facebook sobre as sensações que uma sala decorada apenas em tons de cinza e branco lhes transmitia. Estas foram as suas respostas.
Na semana passada pedi a opinião das pessoas na minha página de Facebook sobre as sensações que uma sala decorada apenas em tons de cinza e branco lhes transmitia (imagem 1).
A maioria das respostas foi no sentido negativo, descrevendo a sala como sendo fria, sombria, triste, pesada, artificial, impessoal e despida de emoções.
No entanto, também houve quem achasse que a sala transmitia liberdade, sofisticação e calma.
Mais interessante ainda, foi ler algumas respostas que diziam que “o problema” da sala não era tanto o facto de ela ser cinzenta, mas sim a utilização excessiva do vidro, a amplitude exagerada do espaço, e/ou a inexistência de uma outra cor que lhe desse vida.
As cores e os materiais na nossa sensação de conforto
Imagem 1
No que diz respeito ao Feng Shui e à Decoração de Interiores, uma sala que seja demasiado ampla; que tenha um pé direito muito alto; que seja totalmente aberta (não tendo paredes para criar recantos e fechar mais o espaço); estando ainda localizada ao pé de umas escadas, não ajuda na nossa sensação de conforto e de aconchego, uma vez que o Chi (ou energia) não consegue estabilizar.
Para além disso, a utilização de materiais como os cromados/metálicos, as napas/peles, bem como o vidro ou objetos vidrados, também acabam por conferir uma certa frieza ao espaço.
Tudo isto, aliado ainda ao facto de nesta sala não existirem cores quentes (como o amarelo ou o vermelho), nem tapetes “fofinhos” que ajudem a tornar o ambiente um pouco mais Yin, faz com que seja natural que a maioria das pessoas tivesse utilizado alguns dos adjetivos descritos acima.
Desta forma, será que o cinzento teve assim tanta influência nas sensações que as pessoas sentiram?
O cinzento e a sua vibração energética
Já é do conhecimento de todos que as cores, ao serem uma forma de energia, afetam-nos de uma maneira muito subtil a nível físico, emocional e mental. Daí existir inclusivamente um género de tratamento que utiliza a vibração energética das cores para restabelecer o equilíbrio na pessoa: a Cromoterapia.
E apesar das diferentes culturas atribuírem significados diferentes às cores (por exemplo, sabias que na China utilizam o branco nos funerais?) a verdade é que a nível biológico os efeitos são iguais para todos.
Imagem 2
Segundo o livro A Força Curativa da Cor, o cinzento é a cor do vago, do vazio, da falta de movimento, da falta de emoção, da ausência de calor; na realidade da falta de características identificativas. E ao contrário, por exemplo, do castanho que sugere um sentido mais prático, mais terra a terra, o cinzento traduz uma neutralidade fria, calculista e mental, e uma indisponibilidade para ‘sujar as mãos’.
É por isso que esta cor é muito utilizada em ambientes de escritório, uma vez que o trabalho aqui é maioritariamente mental/racional, chegando mesmo a ser necessário uma quase “ausência emocional” nas tomadas de decisões de forma a se conseguir lidar com o mundo dos negócios.
O cinzento no Feng Shui
No Feng Shui a cor cinzenta (juntamente com a branca) está associada ao Elemento Metal, que caracteriza a fase de diminuição da energia em que esta se vira para dentro.
É por isso que algumas das emoções negativas que lhe estão associadas são precisamente a tristeza, a depressão e a falta de esperança. No entanto, e pelo lado positivo, o Metal também está associado à precisão, ao detalhe e à clareza, sendo por isso um tipo de energia que acaba por potenciar a disciplina, o rigor e o perfeccionismo.
Mas ao contrário do Elemento Árvore (ou Madeira) que tem uma característica mais criativa, o Metal está mais ligado à nossa parte mental, racional e/ou analítica, o que acaba por dar força à ideia do seu uso em espaços como os escritórios.
Contudo, este não tem de ser obrigatoriamente o único lugar em casa que pode levar esta cor.
Na verdade, para além de sofisticado, o cinzento também consegue ser uma cor calmante (sobretudo nos seus tons mais claros), apesar da energia que emite ser diferente da de um azul (também considerada uma cor calmante).
O cinzento na decoração
Imagem 3
Para quem quer dar alguma cor às paredes, sem dúvida que o cinzento acaba por ser uma escolha segura, uma vez que não cansa tanto devido ao facto de ser uma cor neutra. Para além disso, o cinzento ajuda ainda a realçar outras cores ditas mais “vivas”, algo que o branco não consegue fazer tão bem.
Por isso, se queres utilizar esta cor em casa de forma segura, mantendo a sensação de aconchego tal como acontece na imagem 2, não te esqueças que:
Quanto mais escuro é o cinzento mais preto tem na sua composição. Logo, menos “luminosidade” apresenta, o que não ajuda a quem está, por exemplo, a passar por um estado de tristeza ou depressão;
A utilização de materiais como o vidro, os cromados, os de superfícies lisas e brilhantes (tal como os lacados), os têxteis sintéticos (como as napas e os cetins), acabam por ser mais frios do que os materiais naturais como a madeira (na cor natural), os algodões e as lãs (entre outros);
A utilização de cores quentes ou de cores vivas num espaço monocromático ajuda a transmitir algum calor e alegria, para além de dar ênfase à decoração (imagem 3);
A utilização de tapetes “fofinhos” ajuda na estabilização da energia, tornando o espaço mais calmo e convidativo a ficar;
Quanto maior é o espaço e menos paredes tiver mais rápida é a energia e menor é a sensação de aconchego, não ajudando assim ao relaxamento.
E pronto! Estas são as dicas que tenho para ti.
Se desejas renovar a decoração da tua casa, aplicando também alguns conceitos de Feng Shui, entra em contacto comigo clicando no botão abaixo.
Que histórias nos pode contar um espaço?
Há pouco tempo fui fazer uma consulta de Feng Shui a um espaço comercial. O objetivo era perceber se valia a pena mantê-lo aberto ou não. Não foi fácil dar a resposta…
Há pouco tempo fui fazer uma consulta de Feng Shui a um espaço comercial.
O objetivo era perceber se valia a pena mantê-lo aberto ou não, pois apesar de ele ser fruto de um sonho que se tinha tornado (finalmente) realidade para a minha cliente, a verdade é que ele não estava a dar sinais de vida…
O espaço era recente, e por isso ainda se sentia no ar todo o esforço, amor e carinho que a minha cliente tinha depositado lá. Contudo, e infelizmente, isso não estava a ser suficiente para pagar (sequer) os seus gastos.
Os espaços também falam connosco
A minha consulta começou antes mesmo de eu ter ido ver o espaço pessoalmente e fazer as respetivas medições de Feng Shui. Algo me dizia que eu deveria ter primeiro uma “conversa” com ele – através de uma leitura de registos akáshicos –, para ficar a conhecer melhor o propósito da sua existência.
Sei que para muita gente isto pode parecer um pouco estranho. Mas a verdade é que também eu aprendi que todos os espaços – sejam eles casas, espaços comerciais, armazéns, ou outros – têm um objetivo muito próprio a servir com as pessoas que o utilizam.
Por exemplo, na casa de Cascais onde eu vivi sozinha durante algum tempo, acabei por saber mais tarde que o seu propósito é trabalhar os medos de quem lá vive (sejam eles de que natureza for).
No caso deste espaço, o seu propósito é o de ser apenas um armazém!
Um armazém que serve para guardar os bens valiosos de quem o possui, como quem guarda um tesouro num buraco escondido da casa.
É por isso que o espaço parece uma “cave”, onde é preciso descer umas escadas para entrar nele. O objetivo é precisamente passar despercebido aos olhos de quem passa na rua.
O mais curioso foi saber que este espaço tinha sido um armazém de vinhos durante muito tempo, antes de ter sido arrendado pela minha cliente.
Aquilo que tu és tu atrais
Antes mesmo de eu ter feito a consulta de Feng Shui propriamente dita, eu já sabia que o espaço não tinha a energia certa para prosperar.
Em termos numerológicos até poderíamos pensar o contrário, uma vez que a energia da sua porta – 7ºA, que dá 8 – fala-nos da abundância.
No entanto, com a leitura de registos akáshicos eu percebi que este abundante 8 diz respeito a uma riqueza que se encontra guardada. No fundo, aquela que a minha cliente tem dentro de si mas que a própria ainda não reconheceu totalmente, não conseguindo, por isso, materializa-la cá fora.
E, claro, a escolha deste espaço estava a refletir isso mesmo.
O que o Feng Shui me contou
Quando finalmente fui ao local fazer a consulta de Feng Shui toda esta história se compôs ainda mais.
Primeiro, só de olhar para a entrada do espaço percebi logo que o Feng Shui não deveria ser muito positivo. Algo que a minha análise de Estrelas Voadoras – método utilizado no Feng Shui Clássico – só veio a confirmar.
Para além disso, o espaço tem ainda um mapa que não é nada auspicioso, uma vez que a sua energia irá trazer constantes perdas financeiras (tal como a minha cliente pôde constatar nos meses em que esteve aberta).
Caso o espaço servisse apenas como armazém este problema já não se colocaria, pois ao estar sempre fechado essa energia de perdas não seria ativada.
O melhor ainda está para vir
Uma vez terminada a minha análise o meu conselho foi mesmo o de fechar o espaço o quanto antes, pedindo ainda à minha cliente para informar a proprietária que o melhor será arrendá-lo apenas como armazém.
Mas se pensas que esta é uma história triste, think again!
Apesar da desilusão inicial, não imaginas a cara de felicidade que a minha cliente fez quando percebeu, durante a consulta, o tesouro maravilhoso que tem para resgatar dentro de si. Tesouro esse que está mortinho para sair cá para fora no próximo espaço que a mesma irá abrir no futuro (com o local já escolhido e aprovado pelo Feng Shui!).
Afinal de contas, para quê contentarmo-nos com algo que dá apenas “para os gastos” quando se pode ter tudo?
A entrada do espaço comercial
Como ter uma casa com bom Feng Shui?
Hum, estás preparada para a resposta que tenho para te dar?…
Hum, estás preparada para a resposta que tenho para te dar?
Pois bem, esquece isso! Não é possível!
Não há casas perfeitas, tal como não há pessoas perfeitas, nem vidas perfeitas. Tudo tem o seu desafio e é assim que é suposto ser. Caso contrário não sairíamos do mesmo lugar.
Todas as casas têm coisas boas e coisas más. Todas! E por mais que nós tentemos controlar tudo aquilo que consigamos, a verdade é que irá sempre haver alguma coisa que não será possível de ser controlada. Nem que seja porque em frente ao nosso prédio temos uma casa completamente degradada que, aos olhos do Feng Shui, está a ter uma influência negativa na energia da nossa casa.
Vais conseguir fazer alguma coisa em relação a isso?
A vida é feita de desafios
Nós, seres humanos, apanhámos uma mania imensa em querer controlar tudo à nossa volta para não sermos “apanhados nas curvas”. Contudo, já chegou a hora de compreendermos que é exatamente nessas “curvas” que nós aprendemos a conduzir melhor.
Afinal de contas, mar calmo nunca fez bom marinheiro.
As casas são para ser vivenciadas e modificadas à medida que também nós vamos vivendo e crescendo. Todas elas têm um desafio para nos dar – a tal parte menos boa que não conseguimos mudar –, tal como têm todos os nossos relacionamentos (seja com os pais, o cônjuge ou o patrão).
Os desafios fazem-nos crescer
É precisamente por isso que não é possível ter uma casa com bom Feng Shui, mas também não é isso que é suposto acontecer. Se não houvesse nada que nos estivesse a “morder os calcanhares” nós nunca sairíamos do mesmo lugar. É o desconforto que nos faz avançar e alcançar mais na vida.
Assim, observar a nossa casa e alterar aquilo que pode ser alterado para que isso tenha em nós um impacto mais positivo é, de facto, desejável e importante. Contudo, há que também saber quando já chegou a altura de parar com o perfeccionismo extremo, lembrando que até a natureza tem dias de sol… e dias de chuva. :)
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