A Inundação

Quantas vezes nos passam oportunidades ao lado simplesmente porque não as vemos como tal?

Hoje em dia fala-se muito do poder da visualização e de como este exercício é importante para manifestarmos o que queremos. Contudo, esta história fez-me pensar se isto não terá também o reverso da medalha.

Visualizar o que queremos pode manter-nos presos a um desejo que poderá não se realizar da maneira como imaginámos ou como gostaríamos que se realizasse. Tal e qual como aconteceu com o padre desta história. Afinal de contas, que tipo de milagre estava ele à espera que acontecesse? O seu desejo era o de ser salvo. O como não deveria importar.

Supostamente o exercício de visualização é feito nesse sentido, isto é, visualizando o que queremos e não a forma como o queremos, pois essa parte devemos entregar ao Universo, a Deus ou o que quer que acreditemos. Entregar significa “não controlar”, mas é precisamente aqui que está uma das nossas maiores dificuldades.

Não controlar a forma como queremos que a nossa vida se desenrole é extremamente difícil para nós. Sim, é verdade que o mais importante é obtermos o resultado pretendido, mas ele nem sempre vem da forma como queremos ou quando queremos (se ele vier de todo…). Então, nestes casos, será que vamos conseguir identificar as oportunidades que surgem na nossa vida? Ou será que as vamos deixar escapar?

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