Que histórias nos pode contar um espaço?

Há pouco tempo fui fazer uma consulta de Feng Shui a um espaço comercial.

O objetivo era perceber se valia a pena mantê-lo aberto ou não, pois apesar de ele ser fruto de um sonho que se tinha tornado (finalmente) realidade para a minha cliente, a verdade é que ele não estava a dar sinais de vida…

O espaço era recente, e por isso ainda se sentia no ar todo o esforço, amor e carinho que a minha cliente tinha depositado lá. Contudo, e infelizmente, isso não estava a ser suficiente para pagar (sequer) os seus gastos.

Os espaços também falam connosco

A minha consulta começou antes mesmo de eu ter ido ver o espaço pessoalmente e fazer as respetivas medições de Feng Shui. Algo me dizia que eu deveria ter primeiro uma “conversa” com ele – através de uma leitura de registos akáshicos –, para ficar a conhecer melhor o propósito da sua existência.

Sei que para muita gente isto pode parecer um pouco estranho. Mas a verdade é que também eu aprendi que todos os espaços – sejam eles casas, espaços comerciais, armazéns, ou outros – têm um objetivo muito próprio a servir com as pessoas que o utilizam.

Por exemplo, na casa de Cascais onde eu vivi sozinha durante algum tempo, acabei por saber mais tarde que o seu propósito é trabalhar os medos de quem lá vive (sejam eles de que natureza for).

No caso deste espaço, o seu propósito é o de ser apenas um armazém!

Um armazém que serve para guardar os bens valiosos de quem o possui, como quem guarda um tesouro num buraco escondido da casa.

É por isso que o espaço parece uma “cave”, onde é preciso descer umas escadas para entrar nele. O objetivo é precisamente passar despercebido aos olhos de quem passa na rua.

O mais curioso foi saber que este espaço tinha sido um armazém de vinhos durante muito tempo, antes de ter sido arrendado pela minha cliente.

Aquilo que tu és tu atrais

Antes mesmo de eu ter feito a consulta de Feng Shui propriamente dita, eu já sabia que o espaço não tinha a energia certa para prosperar.

Em termos numerológicos até poderíamos pensar o contrário, uma vez que a energia da sua porta – 7ºA, que dá 8 – fala-nos da abundância.

No entanto, com a leitura de registos akáshicos eu percebi que este abundante 8 diz respeito a uma riqueza que se encontra guardada. No fundo, aquela que a minha cliente tem dentro de si mas que a própria ainda não reconheceu totalmente, não conseguindo, por isso, materializa-la cá fora.

E, claro, a escolha deste espaço estava a refletir isso mesmo. 

O que o Feng Shui me contou

Quando finalmente fui ao local fazer a consulta de Feng Shui toda esta história se compôs ainda mais.

Primeiro, só de olhar para a entrada do espaço percebi logo que o Feng Shui não deveria ser muito positivo. Algo que a minha análise de Estrelas Voadoras – método utilizado no Feng Shui Clássico – só veio a confirmar.

Para além disso, o espaço tem ainda um mapa que não é nada auspicioso, uma vez que a sua energia irá trazer constantes perdas financeiras (tal como a minha cliente pôde constatar nos meses em que esteve aberta).

Caso o espaço servisse apenas como armazém este problema já não se colocaria, pois ao estar sempre fechado essa energia de perdas não seria ativada.

O melhor ainda está para vir

Uma vez terminada a minha análise o meu conselho foi mesmo o de fechar o espaço o quanto antes, pedindo ainda à minha cliente para informar a proprietária que o melhor será arrendá-lo apenas como armazém.

Mas se pensas que esta é uma história triste, think again!

Apesar da desilusão inicial, não imaginas a cara de felicidade que a minha cliente fez quando percebeu, durante a consulta, o tesouro maravilhoso que tem para resgatar dentro de si. Tesouro esse que está mortinho para sair cá para fora no próximo espaço que a mesma irá abrir no futuro (com o local já escolhido e aprovado pelo Feng Shui!).

Afinal de contas, para quê contentarmo-nos com algo que dá apenas “para os gastos” quando se pode ter tudo?

A entrada do espaço comercial

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